cadeira nº 24
QUIRINO DOS SANTOS
Fundador: Carlos Augusto Ferreira

Nasceu em Campinas (SP), a 14 de julho de 1841, filho do major Joaquim Quirino dos Santos e D. Maria Francisca de Paula Santos.

Aos nove anos ingressou na escola, freqüentando-a apenas oito meses. Levado para uma fazenda, às margens do Atibaia, entregou-se à leitura. Aos 12 anos, escreveu uma sátira, após ler, a par com histórias de cavalaria, Werther e uma coleção de versos em que figuravam os de Gonçalves Dias, João de Deus e outros. De 1855 a 1859 fez em São Paulo os preparatórios para matricular-se na Faculdade de Direito, datando dessa época o seu início no jornalismo.


Colaborando com Rangel Pestana, redigiu o Lírio, jornal dedicado ao ex-sexo frágil; ao lado de Belfort Duarte, Campos Sales, Jorge Miranda e João Quirino, escreveu para a Razão, folha literária e política da época. Fez brilhante carreira universitária, diplomando-se em 1863 e logo a seguir, publicou a 1ª edição das Estrelas Errantes. Redigiu o Correio Paulistano (1864-1865), foi promotor em Santos (1865-1867), demitido por questões políticas. Mais tarde fundou a Gazeta de Campinas, (1869). Em 1876, surgiu a 2ª edição de seus versos.

Advogado em Campinas, ao sair de Santos, aqui se tornou um dos notáveis jurisconsultos. Teve no Júri as causas mais difíceis e conseguiu vitórias. Político, abolicionista e republicano, era deputado provincial quando faleceu em São Paulo (SP), a 6 de maio de 1886.



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