Compartilhe
Tamanho da fonte


QUE ME DESCULPEM MEUS MAIORES
Acadêmico: Antonio Penteado Mendonça
Alguns motoristas de veículos de Santana de Parnaíba são piores do que o pior pesadelo, piores do que nhoque, se é que alguma coisa pode ser pior do que algo que não existe, mas que todo mundo come.
Quero desde já pedir desculpas ao grande Antonio Raposo Tavares que depois de comandar a maior bandeira ao Guairá, subiu para o Peru e desceu o Amazonas, e depois o Tocantins, para voltar para casa, para suas fazendas que ficavam por aqueles lados.

Quero também pedir desculpas aos meus antepassados que receberam a Sesmaria do Tamboré por relevantes serviços prestados à coroa portuguesa, inclusive com a tomada de Assumpção do Paraguai por duas vezes.

Quero pedir desculpas aos que conquistaram o chão e lavraram o solo, abrindo para a civilização um trecho importante de terra paulista, transformado agora em celeiro de maus motoristas, que são jogados nas ruas da capital com alguma missão tão secreta que nem a CET sabe o que eles pretendem.

Quero pedir desculpas a todos, passando pelos bons motoristas que dirigem carros com placas de Santana de Paranaíba, mas, a verdade é que um bom número deles é um perigo na direção.

Um perigo que eu colocava abaixo dos motoristas de Santa Catarina, mas que a observação empírica tem me feito mudar de posição.

Alguns motoristas de veículos de Santana de Parnaíba são piores do que o pior pesadelo, piores do que nhoque, se é que alguma coisa pode ser pior do que algo que não existe, mas que todo mundo come.

A capacidade de ultrapassar limites é absoluta. Nem muro, nem ônibus, nem caminhão é suficiente para amedrontá-los. Quem sabe um trem seja capaz de fazê-los parar. Menos que isso, para que ter medo se o medo é simples ilusão? Eles atravessam e dane-se o mundo.



voltar




 
Largo do Arouche, 312 / 324 • CEP: 01219-000 • São Paulo • SP • Brasil • Telefone: 11 3331-7222 / 3331-7401 / 3331-1562.
Imagem de um cadeado  Política de privacidade.