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DISCURSO DE POSSE DE JOÃO LARA MESQUITA
Acadêmico: Academia
Aqui eu poderia influenciar os formadores de opinião a fazer como fez o presidente e Temer, e voltarem a olhar para o mar com o mesmo empenho com que olham para a Amazônia, o Pantanal, ou o Cerrado.

Antes de mais nada, boa noite e obrigado pela presença. Estou mais que lisonjeado. Na verdade, emocionado e agradecido a todos, em especial ao confrade e primo, Antonio Penteado Mendonça pela gentil apresentação, e pelo o convite para concorrer a APL.

No Meio do Caminho

Antes porém, um alerta.

No meio do caminho tinha uma pedra.

Acredito que elencar os fatos que me trouxeram até este momento tão marcante haverá de surpreendê-los, da mesma forma que me sinto hoje. Sou parte da quarta geração de um clã, cheio de idiossincrasias como todos, e muito conhecido.

Tenho certeza de que foi também por pertencer a este clã que hoje estou aqui e falo aos senhores e senhoras. E é óbvio que sua influência foi enorme em mim.
Ele teve sua origem em Julio Mesquita que em 1902, ao tornar-se o único dono do jornal A Província de São Paulo, rebatizado-o O Estado de S. Paulo.

Clã adepto da democracia desde a primeira hora, da vida da cidade e do País até hoje. Entre seu legado, estão a Universidade de São Paulo, fundada por meu avô Julio de Mesquita Filho e Armando de Salles Oliveira; o Teatro de Cultura Artística, e Sociedade de Cultura Artística, por Esther Mesquita, filha mais velha; e a Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, antiga Escola de Arte Dramática (EAD), por parte do caçula do velho Julio, Alfredo Mesquita. Todos da segunda geração do clã. E, claro, o jornal, baluarte do liberalismo, a completar em breve 150 anos.

Para se ter ideia apenas da pressão, da segunda sobre a quarta geração, imagine que aos 12 anos fui chamado por meu avô Julinho, que já ocupou uma cadeira desta Casa, ao pé da poltrona preferida da fazenda de Louveira, entre carinhoso e severo, dedo em riste, disse-me: meu filho, a sociedade é composta por dois tipos de gente: os credores e os devedores. Você, por ter nascido em berço de ouro, faz parte dos devedores, e por mais que faça jamais pagará sua dívida social.

Na hora não entendi. Mas adorei a distinção. Credores, devedores? Aos 12 anos era difícil pra mim entender. Entretanto, quando anos depois compreendi passei a amá-lo, respeitá-lo e admirá-lo, ainda mais.
Só alguém embriagado de espírito público poderia sugerir tal conceito a uma criança de 12 anos.
Contudo, é pesado...

Tinha uma pedra no meio do caminho.

Como todos os clãs, havia a mais bonita, o mais inteligente, o mais engraçado, o mais velho, o mais alto e o mais baixo e, claro, a ovelha negra.
Tinha uma pedra.

Infelizmente, foi este foi o papel que desempenhei ao longo do difícil, para mim, período estudantil.
Desde cedo dei trabalho. Meu pai fez o possível pra bem educar os quatro filhos. Bons colégios, aulas particulares, e cobrança de resultados lado a lado.
Mas, eu tinha lá os meus problemas.

No meio do caminho tinha uma pedra.

Por mais que tentasse, decepcionava. Às vezes, somando todas as notas do boletim, nem assim eu conseguia um dez. Eu bem que tentava. Mas era esforço em vão. Piorou quando, no quinto ano primário, depois de estudar aritmética passamos à matemática.
Até então, ainda que me arrastando passava de ano. De repetente, a professora irrompe o ambiente, e escreve na lousa x + y = z
Pronto! Era tudo de que eu que não precisava.

Desde aquele dia, a derrocada e o pânico de exames, passou a ser o meu fantasma.

Nunca me esquecerei desse acontecimento.
E jamais fui capaz de entender como a soma de duas letras resultava numa terceira. Enquanto meus irmãos e primos cumpriam obrigações, as minhas ficavam para trás para meu desespero. Comparações humilhantes surgiam a toda hora: porque não faz como fulano que passa de ano? dizia minha mãe.

Na vida de minhas retinas tão fatigadas
As tentativas de evitar traumas pioravam a autoestima. Hoje, fica claro que tinha o se conhece como déficit de atenção.

Descobri com minha ex-mulher, mãe de meus dois maiores tesouros, Luis e José, a Gabriela. Educadora sensível, ela logo desconfiou porque o menor, José, tinha problemas na escola.

Depois de exames e consultas, diagnosticaram, o quê? Déficit de atenção!

Bastou o remédio certo para meu caçula recuperar-se e voltar à normalidade. Hoje, prestes de se formar em Direito, é aluno brilhante e se aventura na profissão trabalhando em conceituado escritório, aos 23 anos de idade.

Mas, no meu tempo não existia a doença, logo, era vagabundagem. Assim fui mudando de escola, até que uma delas permitisse avanço. Enquanto isso, a relação com meu pai, Ruy Mesquita, azedava. Não havia como satisfazer as exigências até que, sem querer, descobri música.

Papai tinha uma grande discoteca repleta de MPB, jazz, música norte-americana, francesa e italiana, além de erudita. Cultivei o hábito de ouvir e assim, pela primeira vez, pude dialogar direta e francamente com meu pai.

Entusiasmado, não demorou para que começasse a estudar, como sempre no Brasil, com piano. Depois, cravo; meu pai gostava, passamos a conversar, e eu a me aprofundar mais ainda. Clarineta, viola de orquestra, canto e percussão foram outros instrumentos que também estudei.
Pouco depois, consegui o tão sonhado alvará paterno para abandonar da escola em favor da música.
Assim, por mais de dez anos estudava seis, sete horas por dia.

Pouco tempo depois, comecei com regência coral. Meti na cabeça, mesmo iniciando aos 17 anos, que seria maestro.

Koellreuter, o mestre que trouxe o dodecafonismo ao Brasil, foi meu professor.

Em seguida, estudei com Benito Juarez, à época da Sinfônica de Campinas, e CORALUSP no qual cantei no naipe dos baixos. Foram anos maravilhosos aqueles. Aprendi demais, a auto estima voltou, e o clã, atônito, viu surgir um obcecado estudante de música.

Até que chegou o momento de um salto maior. A ida para o exterior, para meu aperfeiçoamento
Em 1979 fui para Nova Iorque e, depois de dois exames, como sempre, entrei na Manhattan School of Music. Mas, em seguida, um duro golpe se abateu sobre mim.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho...
Percebi que não teria futuro. Eu entrara aos 27 anos, momento em que os mais atrasados saiam da faculdade. Logo, professores não davam a mim a atenção dedicada aos jovens talentos.

Em profundo desânimo questionava o futuro quando um acaso, mais um entre tantos, bateu na minha porta.
Meu tio Juca, José Vieira de Carvalho Mesquita da terceira geração do clã, chegou à Nova Iorque para visitar o filho que lá estudava.

Tínhamos uma relação especial, eu e Tio Juca, quase filial. Ele também ocupara o posto de ovelha negra da terceira geração...Assim, com cumplicidade, nos entendíamos pelo olhar. Ao me ver em depressão perguntou o motivo.

Eu contei.

Tio Juca fez um convite que mudou minha vida: Por que você não volta e assume a Eldorado? Aquilo é um elefante branco, disse, só dá prejuízo e não sabemos o que fazer com ela

E assim foi. Depois de quase três anos no exterior, em 1982 votei ao Brasil. Pouco depois, assumi a direção executiva da emissora criada por Carlos Vergueiro.

Em 1958, quando foi inaugurada, a Eldorado foi entregue ao Carlos, homem de cultura, amigo da família que criou uma BBC na então provinciana São Paulo.
Se era um tremendo sucesso desde a inauguração em 1958, aos poucos o grupo Estado cresceu, e o corpo de gestores encolheu. Assim, a emissora perdeu os vínculos e, aos poucos, parou no tempo.

Foi assim que a encontrei em julho de 1982.

Logo que assumi, tio Zizo, Luiz Vieira de Carvalho Mesquita ainda me deu outro encargo.

“João, um dia atendi a pedido de seu avô e assumi a presidência da Cultura Artística mesmo sem conhecer música clássica. Agora que você voltou, quero pedir-lhe um favor: que me ajude na modernização da Sociedade.”
No dia seguinte, assumi uma diretoria e segui como braço direito do Zizo na Cultura Artística até a sua morte, em 1997.

Entretanto, fiquei na Eldorado até 2003. Modernizei as rádios como pude. A AM virou-se para o jornalismo, enquanto a FM abria as portas à moderna música sofisticada.

Enquanto uma cobria o trânsito com helicópteros, pioneira no serviço, a outra se esmerava num repertório nunca antes ouvido em São Paulo. Todos os bons músicos tinham espaço na play list.
Foi sucesso. A eldorado fez escola, enquanto isso, o selo de discos lançava a violeira Helena Meireles, ou pianistas como João Carlos Martins, vencedor do Concurso Eldorado, criado por Vergueiro nos anos 60; ou a única gravação de Menininha Lobo, contemporânea de Guiomar Novaes que fez seu registro, aos 77 anos.
Foi o período mais rico e criativo de minha vida, contado no livro, Eldorado, a Rádio Cidadã.
Foi ainda na Eldorado, que nasceu a Campanha Pela Despoluição do Tietê. Iniciada em 1992, e elogiada em relatório do Programa das Nações
Até hoje, mais de US 3,5 bilhão de dólares foram investidos, na maior obra de saneamento já feita no país.

A mancha de poluição recuou 160 Km. E a região metropolitana de São Paulo atingiu 90 de coleta de esgotos, melhorando a vida de 19 milhões de pessoas.

Mas, outro furacão bateu em minha porta.

Tinha uma pedra...

Assim, em 2003, depois de 20 anos dirigindo a eldorado, o clã decide que era hora dos Mesquitas da quarta geração abandonarem as funções executivas em nome do profissionalismo. E, todos, ou quase todos, saíram.
Aos 50 anos, sem diploma, e tendo estudado música me vi em novo e grande dilema. O que fazer? Como, ou onde trabalhar? O que seria da família, casado com dois filhos: Luis e José?

Depois de dois anos tormentosos, finalmente veio luz. Como filho de um pescador, eu tivera o privilégio de conhecer o litoral entre Santos e Rio de Janeiro, prístino. Não havia casas em topos de morros, mangues eram virgens, praias quase intocadas.

Em seguida, foi aberta a BR 101 ligando o Rio Grande do Sul, ao Rio Grande do Norte. Em pouquíssimo tempo a falta de planejamento e a especulação imobiliária transformou-a em espécie de cortiço das classes abastadas que puderam ter uma segunda residência, ao lado de centenas de condomínios, resorts, marinas, portos, estaleiros, oficinas, etc, a maioria erguido em cima de ecossistemas como mangues, ou restingas.
Por que não documentários mostrando os estragos que a ocupação desordenada provocou, pensei? Isso eu poderia fazer!

A esta altura, a grande mídia abria espaço para a Amazônia, ou Mata Atlântica, mas ignorava o ecossistema sem qual nenhuma floresta existiria.

Percebi uma brecha, e assim, quase ao acaso iniciei uma nova profissão. Abri o site, levei meu veleiro mar sem fim até o município do Oiapoque, no rio de mesmo nome e, em abril de 2005, comecei a descer a costa, fundeando em cada enseada, ilha, porto, ou boca de rio.
Dois anos depois, em abril de 2007, chegava ao final, no Chuí.

Na esteira destes 11 mil quilômetros navegados deixei um legado de 45 horas de documentários discutindo a ocupação desordenada e a especulação que persistem até hoje destruindo ecossistema e, sobretudo, a beleza cênica e, em consequência, a natural a vocação natural ao turismo.

Para surpresa geral, os 90 episódios exibidos pela Cultura, tiveram sucesso.

A viagem rendeu meu primeiro livro, logo eu, que jamais imaginei aventuras literárias. Mas, os dois volumes d' O Brasil Visto Do Mar Sem Fim, da Albatroz de meu irmão Ruy, em parceria com a editora Terceiro Nome, surpreendeu. Em 2008 foi indicado ao prêmio Jabuti, categoria Reportagem.

A viagem rendeu igualmente, outro livro, fruto da paixão pelos barcos tradicionais, Embarcações Típicas da Costa Brasileira.

Nada mau pra a Ovelha Negra da quarta geração. Não parei mais. Descobri uma nova profissão e um sentido para minha vida.

Depois de 20 anos navegando exclusivamente em águas territoriais, decidi que era hora de outro desafio, a Antártica. Faltava um documentário do continente dedicado à Ciência com olhar brasileiro, para contrapor aos de visão inglesa ou francesa, especialmente.
Assim, no verão de 2011/2012, depois de contrato assinado com a TV Bandeirantes, iniciei a descida da costa sul americana a partir de Rio Grande. E segui até Ushuaia.

De lá, atravessei o Estreito de Drake para as ilhas Rei George, arquipélago das Shtetland do Sul, onde fica a base brasileira que queria mostrar, Comandante Ferraz.
Foram mais cinco horas de documentários novamente com sucesso.

Entusiasmado pelo avanço nas artes da marinharia, no ano seguinte tornei a voltar à Antártica.

Mas, a preparação deficiente do barco, o trawler Mar Sem Fim; além de situações imprevistas de tempo, fizeram que eu pagasse um alto preço pela ousadia.

Em 12 de abril de 2012, o mar sem fim naufragou em Rei George depois de dez dias de luta incessante contra os elementos.

Sim...

Tinha uma pedra no meio do caminho.

Felizmente, o prejuízo foi material e moral, apenas. Era a Ovelha Negra se manifestando outra vez... Como consequência do Tratado de Madri, que vige na Antártica, era minha obrigação voltar no verão seguinte, e resgatar o barco, uma vez que nada que não seja oriundo de lá, deve permanecer. E trazê-lo de volta fosse que jeito fosse.

Foi um duríssimo golpe na autoestima, nas finanças, e sobretudo na moral. Mas, pensando bem, escrever sobre uma volta ao mundo num veleiro todo mundo escreve.

Já, a experiência pessoal de viver o terror dos marinheiros, o naufrágio em local hostil, não. Tive sorte, o que passei naqueles dez dias inesquecíveis foi uma dramática e única experiência.

Restava, contudo, dar a volta por cima e, de algum modo, trazer o barco de volta enquanto reparava e a imagem do jornalista ambiental.

No verão seguinte, com auxílio da Marinha do Brasil o Mar Sem Fim foi tirado do leito marinho, e reparado suficientemente para ser rebocado de volta para a América do Sul.

Um doloroso e caríssimo aprendizado. Aquele barco era um sonho. Uma experiência, um devaneio impossível de alcançar, mas que caiu em meu colo na exata hora em que decidi aposentar o veleiro.

E além disso, por um quinto do valor de mercado.

Perdê-lo, significou um tombo brutal. Mas, ao menos a missão de resgate fora cumprida sem provocar acidente ecológico e, mais uma vez, registrada no documentário O Resgate Do Mar Sem Fim.

Quando pensava que teria paz afinal, fui diagnosticado com raro tipo de câncer. Mais uma batalha, desta vez pela sobrevivência atravessou minha rota.

No meio do caminho tinha uma pedra...

De 2014 até 2018, cuidei da saúde. Até finalmente um transplante de medula, doada por meu filho mais velho Luis, devolver minha saúde.

Lu, meu filho, você já quitou sua dívida comigo.
Agora, quem deve sou eu.

Prestes a reiniciar tudo do zero mais uma vez, com a terceira temporada dos documentários já em fase de gravação, sobreveio a pandemia que colocou a todos em quarentena.

Durante os quase dois anos, uma novidade bem-vinda. O internamento forçado favoreceu a procura de entretenimento caseiro.

E milhares de pessoas encontraram o que procuravam, também, no site mar sem fim.

O crescimento de audiência foi exponencial, 600 mil vizualizações em média por mês, foram o resultado.
Enquanto isso, o documentário O Resgate Do Mar Sem Fim, foi assistido por 1.8 milhão de pessoas em meu site.

Além disso, a epopeia rendeu mais um livro, A Saga Do Mar Sem Fim.

Aproveito para contar mais um capítulo que muito me orgulha ainda do tempo do retiro médico, ao mesmo tempo em que explica minha escolha pelos oceanos e a zona costeira.

Como ativista ambiental, consegui convencer nosso confrade, o presidente Michel Temer, a criar unidades de conservação no bioma marinho que, até então, tinha apenas 1,5 da área, a Amazônia Azul, protegida.

Notem a enorme diferença: em 2016, 18 da parte terrestre do território nacional era protegido na forma de unidades de conservação, enquanto a Amazônia Azul tinha apenas 1,5 de sua imensa área protegida.
Confrade Temer foi o primeiro presidente a olhar para o mar. Bancou três áreas marinhas protegidas: Paulo.
O Brasil saltou para cerca de 25 de sua zona econômico exclusiva protegida, próximo aos 30 defendidos pela ONU.

Para encerrar, em meados de 2021 Antonio Mendonça, sugere que eu concorra à uma cadeira nesta Casa.

Mas logo eu, a ovelha Negra, na Academia?

Senti pânico, trauma de exames na cabeça. A Casa que abrigou Guilherme de Almeida, Monteiro Lobato, e o titã do ambientalismo Paulo Nogueira Neto, entre tantos outros, certamente não era para mim e meu trauma de exames e a coleção de fracassos escolares.

Mas, me enchi de coragem, e segui a sugestão. Ao menos aqui eu poderia influenciar os formadores de opinião a fazer como fez o presidente e Temer, e voltarem a olhar para o mar com o mesmo empenho com que olham para a Amazônia, o Pantanal, ou o Cerrado.

Não é possível que nos conformemos com as brutais alterações provocadas por apenas uma geração na costa brasileira. As futuras gerações vão cobrar.

E...surpresa! A comiseração dos senhores e senhoras foi maior que a ousadia. E o improvável aconteceu.
Em dezembro fui escolhido para ocupar a cadeira Nº17, de meu amigo, a quem muito admirava, Zuza Homem de Mello. Assim, eu, a Ovelha Negra da quarta geração fui eleito.

Vossa culpa, vossa máxima culpa...

Assim tem sido minha vida, com altos e baixos, calmaria seguida por tempestade, como a de todos. O importante pra mim, é ir além, quebrar a cara se for preciso, mas sempre levantar e seguir adiante.

Antes de encerrar, sinto muitíssimo não estarem presentes em momento tão especial, minha querida mãe, Laurita, esteio da nossa família, meus avós maternos Maria e Lauro ;e paternos, Marina e Julio mas, acima de tudo, a terceira geração do clã, com quem tanto convivi e aprendi, pela ordem, Julio Neto; Zizo; meu pai Ruy; o querido tio Juca; além de tio Carlão, e tia Cecília.

Puxa vida! Não é justo. Na única vez que...
Não tinha uma pedra no meio do caminho eles não estarem aqui pra ver.


Muitíssimo obrigado a todos.






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