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UM MILAGRE DE ANO NOVO
Acadêmico: Antonio Penteado Mendonça
De dia, de tarde e de noite, tanto faz a hora, a verdade é que as ruas paulistanas não andam mais. Foram transformaram em enormes armadilhas daquelas que os índios usavam para pagar peixe, pela qual entramos em um funil sem ter como voltar pra saída.
Nunca na história da cidade o trânsito esteve tão ruim quanto em 2007. Jamais tivemos congestionamentos médios diários comparáveis ao que vivemos ao longo deste ano.

De dia, de tarde e de noite, tanto faz a hora, a verdade é que as ruas paulistanas não andam mais. Foram transformaram em enormes armadilhas daquelas que os índios usavam para pagar peixe, pela qual entramos em um funil sem ter como voltar pra saída.

A coisa foi num crescente que em princípio até levaria a erro, dando a entender que foi tudo culpa da entrada de milhares de carros novos nas ruas da cidade.

Ninguém pretende dizer que estes carros não tiveram seu impacto. Tiveram e foi pesado. Mas não dá também para colocar toda a culpa apenas neles.

O que aconteceu foi a soma perversa de fatores variados, todos interferindo na rotina das ruas.

E é por isso que não dá para acabar o ano sem pedir um milagre para 2008. Um milagre grande, dos bons, mais complicados que fazer santa chorar em altar de igreja do interior.

Que em 2008 Deus se compadeça de nossos sofrimentos e gaste um de seus milagres dando competência para a CET.

Não precisa ser muita. Nada que comprometa a saúde dos nobres marronzinhos, ou que exija hora extra dos reguladores de semáforos.

Uma certa dose de boa vontade deles para com que lhes paga o salário. Deles e dos chefes, porque sem a boa vontade dos chefes o resto não anda. Ninguém espera que eles mudem tudo, mas se fizerem só um pouquinho, a cidade ficará eternamente grata.



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