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![]() Acadêmico: Antonio Penteado Mendonça em muito a ser feito para o País ter uma malha de cobertura à altura de suas necessidades; seguros para os riscos tradicionais devem sofrer um incremento importante
O Conec chegou Quinta feira que vem, 25 de setembro, acontece a abertura do CONEC, o Congresso dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo. Com mais de dez mil pessoas confirmadas, deve ser o maior evento do mercado segurador brasileiro. O gancho dessa edição é a inteligência artificial, mas o Congresso vai muito além, com outros temas tão ou mais importantes para serem discutidos por executivos, especialistas e consultores. Entre eles merecem destaque as duas leis que, rapidamente, devem mudar significativamente a cara do setor. A primeira é o chamado marco legal do seguro, ou a lei do contrato de seguro, que substitui o Código Civil como lei regulamentadora das relações entre segurados e seguradoras, trazendo uma nova visão, mais moderna e sintonizada com a realidade do mercado. A segunda é a lei que cria as cooperativas de seguros e as associações mutualistas de proteção patrimonial, introduzindo duas novas garantidoras de riscos. Com certeza a sexta-feira e o sábado serão palco de discussões interessantes e proveitosas sobre estes temas, além de servirem para abrir outros assuntos, como a comercialização das apólices, a relações entre seguradoras e corretores de seguros, a relação do mercado com a SUSEP, ensino profissionalizante, etc. O CONEC é o espaço mais indicado para se inteirar sobre o que acontece e quais as tendências do mercado. Nos últimos anos o setor tem crescido em patamares mais elevados do que a economia nacional. E existe um plano em andamento que pretende fazer a atividade seguradora responder por 10 do PIB até 2030. Mais importante do que seu faturamento, todavia, é quanto as seguradoras pagarão para seus clientes em 2030. A expectativa, se o PDMS (Plano de Desenvolvimento do Mercado Segurador) der certo é este valor ser equivalente a 6 do PIB, ou seja, o equivalente ao faturamento atual. As discussões, palestras, trilhas e outras ações pretendem colocar na mesa o que vai bem e o que pode melhorar no setor. Com a participação de dez mil pessoas, entre todos os envolvidos com o CONEC, a repercussão deve ser amplificada para um universo maior do que o Estado de São Paulo. Suas consequências devem se espalhar por todo o território nacional, levando para todas as regiões as soluções mais modernas e eficientes para o aumento da capilaridade do seguro dentro da sociedade brasileira. Em outras palavras, o CONEC deve gerar avanços importantes nas relações entre o público envolvido com seguros, e, consequentemente, no desenvolvimento de novas formas de proteção para a sociedade. Tem muito a ser feito para o país ter uma malha de cobertura à altura de suas necessidades. Além dos novos desafios representados pelas mudanças climáticas, pandemias, longevidade, avanços tecnológicos, relações de trabalho, etc, os seguros para os riscos tradicionais devem sofrer um incremento importante, capaz de aumentar significativamente a proteção oferecida pela atividade seguradora para a sociedade brasileira. Com certeza, quem participar do CONEC terá a chance de entender o novo momento do mercado e se posicionar da melhor forma para aproveitar o que vem pela frente. Publicado no jornal O Estado de S. Paulo, em 22 09 2025 ![]() ![]() |
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