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SEGURO RESIDENCIAL É POUCO CONHECIDO, BOM E BARATO
Acadêmico: Antonio Penteado Mendonça
Em época de mudanças climáticas, ter a casa segurada é uma medida inteligente.

Seguro residencial é pouco conhecido, bom e barato

A prova de que a penetração do seguro na sociedade brasileira é muitobaixa é o fato de que apenas 11 milhões de residências são protegidas porseguro. Isto significa 17 do total de imóveis residenciais do país. É muitopouco. E, no entanto, o seguro residencial é abrangente, oferece múltiplascoberturas e é proporcionalmente bem mais barato do que o seguro de veículos,que, diga-se de passagem, também não cobre 20 da frota nacional.

Ou seja, o brasileiro não conhece seguro ou conhece pouco. O público-alvoaté os dias de hoje é a classe média, que, apesar de ser o foco do setor,também não é acostumada a contratar muitas apólices, não porque não se preocupecom sua proteção, mas porque, entre outras tipicidades de nossa cultura,imagina que o ruim só acontece com o vizinho. Além disso, a solidariedade não éum traço marcante da sociedade brasileira. Nós não costumamos trabalhar vizinhocom vizinho em prol de todos. Não, “salvando o meu, está tudo bem”. Essas características que não são boas ou ruins, mas são traços de uma sociedade com500 anos de história. Fazem a prevenção e a poupança serem conceitos poucoinvocados no nosso dia a dia. A melhor prova disso é que, de acordo com dadosoficiais, atualmente, mais da metade das famílias têm algum tipo de dívida.

O setor tem investido pesado na divulgação da atividade e o tema segurotem se tornado mais recorrente, mais lembrado nas conversas e em publicações eprogramas sobre economia.  A ideia é, em2030, o faturamento do mercado representar 10 do PIB, o que não é pouca coisa.Aliás, hoje, o setor já representa 6,2, com um faturamento total de 700bilhões de reais, dos quais 300 gerados pelos planos de saúde privados, e 500bilhões de reais pagos em indenizações e benefícios para sociedade.

Os brasileiros costumam contratar três tipos de proteção, a saber,seguros de veículos, seguros de pessoas e planos de saúde privados. Os doisúltimos normalmente são oferecidos pelas empresas para seus colaboradores. Mas,mesmo sendo os mais procurados, os três estão longe de cobrirem mais do que 25das necessidades da população.

Entre os produtos deixados de lado estão os seguros residenciais. Sãoapólices com ampla gama de garantias, que protegem os imóveis contra a maioriados riscos que os ameaçam, inclusive vários decorrentes das mudançasclimáticas, como vendavais, furacões, tornados, granizo, alagamentos einundações, desmoronamento e queda de árvore.

Mas as garantias vão além. Cobrem danos elétricos, responsáveis peloscurtos-circuitos, roubo, impacto de veículo, queda de aeronave, quebra devidros, equipamentos eletrônicos, obras de arte etc.

E isto tudo por um preço proporcionalmente mais amigável do que as taxaspraticadas nos seguros de veículos. A título de comparação, a taxa de um carrochega fácil a 3, já a taxa de incêndio de um imóvel pode ficar em 0,10. Querdizer, na cobertura básica, o seguro residencial é muito mais barato. O preçoda apólice pode ficar mais caro porque os valores envolvidos são maiores e aquantidade de garantias contratadas também faz a diferença.

Pense nisso. Em época de mudanças climáticas, ter a casa segurada é uma medida inteligente.        

Publicado no SindsegSP, em 18 04 2025



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