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![]() Acadêmico: Antonio Penteado Mendonça Para o cidadão, é indiferente se as estatísticas apontam que há redução dos crimes
Os fatos e a percepção A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo tem publicado regularmente estatísticas que demonstram que a criminalidade está em queda no Estado. Os indicadores apontam crescimento de alguns delitos, entre eles latrocínio, mas, na média, os números apontam uma redução significativa dos crimes mais praticados em São Paulo. Eu não duvido, nem questiono as estatísticas da Secretaria de Segurança Pública, mas a cidade vive com medo. A sensação de insegurança pode ser vista nas entrevistas com cidadãos que dizem claramente que os crimes estão aumentando em suas vizinhanças, que não há policiamento na região, que a violência passou a fazer parte do “modus operandi” dos bandidos e por aí a fora, pelo menos psicologicamente colocando dúvidas nas informações do governo. Sensação que é reforçada pelos latrocínios que ocorrem inclusive quando as vítimas não esboçam a menor reação e que são filmados pelas câmeras de segurança do local do crime e reproduzidas pelas TVs em seus vários noticiários ao longo do dia. Mas o medo vai além. As cenas de roubos e furtos de celular se multiplicam à exaustão, expondo a criatividade dos bandidos que se especializaram em roubar os celulares das pessoas. Não adianta a Secretaria da Segurança informar que o número de roubos de celulares caiu de 300 para 200 mil se a população segue sendo assaltada, cada vez de forma mais violenta. Para o cidadão é indiferente se as estatísticas apontam a redução dos crimes, o que ele não quer é ser parte delas, seja como vítima do roubo que deu certo, seja como vítima do roubo que deu errado, no qual ele perde a vida. Para completar um quadro desastroso, a discussão se é a polícia que prende mal ou o judiciário que solta mal só serve para mostrar a tentativa de jogar a culpa no outro e a ineficácia concreta do Estado em dar segurança para a população. O povo só vai mudar sua percepção na hora que vir a polícia na rua, atuando preventivamente, e os bandidos sendo condenados peles seus crimes e cumprindo as penas às quais foram condenados. Enquanto isso não acontece, resta a população contatar seguranças privados, para garantir a paz em suas residências e negócios, e apólices de seguros que minimizem as perdas decorrentes dos diferentes tipos de crime que acontecem várias vezes por dia, levando o número anual à casa das centenas de milhares. O seguro para roubo é um produto com vasta gama de garantias para os mais variados eventos e, por isso mesmo, deve ser contratado com o auxílio de um corretor de seguros. Como existem várias modalidades de coberturas, as chances de alguém que não conhece as nuances da atividade contratar uma apólice de roubo, se convencer que está segurado e, na hora em que precisar receber a indenização, descobrir que não receberá nada porque contratou o seguro errado são grandes. As exclusões das apólices fazem que o seguro residencial não cubra valores ou que um seguro empresarial só cubra o roubo de dinheiro dentro do estabelecimento, e assim sucessivamente, nas diferentes modalidades de seguros de roubo. Não basta ter seguro, tem que ter o seguro certo. Publicado no jornal O Estado de S. Paulo, em 21 04 2025 ![]() ![]() |
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