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VIERAM, VIRAM E VENCERAM
Acadêmico: Antonio Penteado Mendonça
Não há como negar. As insurtechs vieram, viram e venceram. Estão aí mostrando serviço e o fazem com competência, profissionalismo e geração de valor.

VIERAM, VIRAM E VENCERAM

Não há como negar. As insurtechs vieram, viram e venceram. Estão aí mostrando serviço e o fazem com competência, profissionalismo e geração de valor. O evento “CQCS Insurtech & Inovação”, acontecido esta semana em São Paulo, não deixa dúvida a respeito, ao contrário, com seu altíssimo número de participantes, ele consolida a certeza de que essas empresas têm muito a contribuir com um mercado em desenvolvimento acelerado, onde a inovação é a chave para a adoção de soluções capazes de abrir portas para uma série de avanços que apontam na direção das premissas colocadas pelo mercado, entre elas, dobrar de tamanho em poucos anos e o ano de 2030 como um marco, no qual o total das indenizações pagas será igual ao faturamento do setor em 2023.

É complicado, mas é factível. A colaboração entre as companhias tradicionais e as insurtechs deve inclusive acelerar o processo, trazendo mais eficiência para o dia a dia do mercado, em favor, antes de todos, do consumidor de seguros, que terá produtos mais amigáveis, simples e eficientes cobrindo a grande maioria das suas necessidades de proteção.

As insurtechs não são apenas seguradoras mais leves, com capacidade de adaptação maior do que a das companhias de seguros tradicionais. Algumas até são, mas a maioria delas é de empresas que atuam fornecendo serviços e tecnologias que facilitam e barateiam a operação das seguradoras clássicas, numa conta ganha/ganha que permite uma velocidade maior na modernização indispensável para o seguro brasileiro estar conectado com as efetivas necessidades de proteção da sociedade.

Em época de mudanças climáticas, pandemias, riscos cibernéticos, novas formas de trabalho e relações empresariais, é indispensável que as operações de seguros se desenrolem com rapidez e segurança. É aí que as insurtechs fazem a diferença. Enquanto as seguradoras, por conta de seu desenho, têm uma maior lentidão em suas operações, as insurtechs, pelo seu modelo empresarial, foco em inovação e uso intensivo das ferramentas de tecnologia, com ênfase na inteligência artificial, podem focar em soluções de alto desempenho, desenvolvendo e implantando produtos que aumentam a velocidade e a efetividade das operações de seguros em geral.

Desde antes da contratação da apólice, a presença das insurtechs, atualmente, já é marcante. A criação de novos produtos, turbinados pelas soluções tecnológicas, e uso massivo da inteligência artificial desenvolvida por elas, colocados à disposição das seguradoras e dos corretores de seguros, tem resultado num mercado inovador, no qual novos produtos de proteção surgem incessantemente, agregando a eficiência operacional a um custo proporcionalmente mais barato para o consumidor.

Graças às diversas parcerias entre seguradoras e insurtechs, as primeiras, hoje, tem mais tempo e disponibilidade para focarem no seu planejamento estratégico, enquanto as segundas se encarregam de fornecerem as ferramentas necessárias para a operação correr azeitada. Assim, entre secos e molhados, ganham todos, as seguradoras, as insurtechs e, principalmente, os segurados.

Publicado no site do SindsegSP
Em 28 07 2023



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