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cadeira nº 12
Patrono: Paulo Egydio de Oliveira Carvalho Fundador: Alberto Seabra Aniversário: 24/11/1958 Data de posse: 1/1/1111 Natural de Orlândia-SP, onde passou a infância e parte da adolescência. Mora na cidade de São Paulo há mais de quarenta anos. Formação universitária: cursou simultaneamente duas graduações, jornalismo e direito, ambas na Universidade de São Paulo (USP). Em 1981, fez parte da diretoria do Diretório Central dos Estudantes da USP, DCE Livre Alexandre Vannuchi Leme, e, em 1983, foi eleito presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto. Seguiu carreira como jornalista profissional. Ao longo de quinze anos no Grupo Abril, chegando a diretor de redação de três revistas mensais (Superinteressante, Quatro Rodas e Set) e secretário editorial (trabalhando com todas as publicações jornalísticas do grupo). No setor público, foi presidente da Radiobrás (atual EBC), entre 2003 e 2007 (no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva) . Lá, desenvolveu novos modelos de gestão para a comunicação pública, que hoje são estudados dentro e fora do Brasil. Escreveu manuais, livros e artigos sobre o assunto. Depois da temporada em Brasília, fez concurso para docente da Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP), sendo professor titular desde 2017. Na mesma universidade, é também superintendente de comunicação social. Suas pesquisas acadêmicas se concentram em quatro temas principais: (1) Ética e Imprensa, (2) Comunicação Pública, (3) Desinformação e (4) Superindústria do Imaginário (conceito desenvolvido por mim). Autor de doze livros individuais e mais sete publicados em regime de coautoria. Participou de mais de 120 coletâneas organizadas por outros autores, tenho mais de 60 artigos publicados em revistas científicas (no Brasil e no exterior) e autor de mais de 1.500 textos em jornais e revistas de grande circulação. Há trinta anos, atua como colunista em veículos de projeção nacional, como Veja, Época, Folha de S.Paulo, e Jornal do Brasil. Desde 2008, é articulista quinzenal do jornal O Estado de S. Paulo. Integra conselhos de organizações públicas e privadas, como a revista Interesse Nacional, o Colégio Santa Cruz, a Fundação Padre Anchieta e a Agência Pública. Entre outras distinções, recebeu o Prêmio Esso em 2013 na categoria Melhor Contribuição à Imprensa (pela Revista de Jornalismo ESPM, que dirigiu em seus quatro primeiros anos) e o Prêmio Excelência Jornalística de La Sociedad Interamericana de Prensa, em 2012. Por seis vezes, foi finalista do Prêmio Jabuti, tendo sido agraciado em primeiro lugar em 2024. 1) Alguns dos livros publicados. Obras individuais • BUCCI, Eugênio. O peixe morre pela boca - oito artigos sobre cultura e poder. São Paulo: Scritta Editorial, 1993. Ensaios sobre a cena cultural, especialmente aquela que se expressa nos meios de comunicação de massa, como o cinema e a televisão. • BUCCI, Eugênio. Brasil em tempo de TV. São Paulo: Boitempo Editorial, 1996. Seleção de críticas que escreveu para a coluna fixa do Jornal O Estado de S. Paulo. • BUCCI, Eugênio. Sobre ética e imprensa. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Adotado em cursos de jornalismo de várias faculdades, esse título abriu caminho para estudos posteriores. • BUCCI, Eugênio. Do B - crônicas e críticas para o Caderno B do Jornal do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Record, 2003. Crônicas escritas para o Jornal do Brasil. do qual foi colunista, compõem um livro mais leve, mais pessoal. Finalista do Prêmio Jabuti. • BUCCI, Eugênio. Em Brasília, 19 horas: A guerra entre a chapa branca e o direito à informação no primeiro governo Lula. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008. Depoimento sobre os quatro anos que passou em Brasília, presidindo a maior estatal de comunicação no Brasil. • BUCCI, Eugênio. A imprensa e o dever da liberdade. São Paulo: Editora Contexto, 2009. Nesses ensaios a respeito da imprensa, procurou mostrar que, mais do que um direito, a liberdade precisa ser encarada como um dever pelos profissionais da imprensa. A referência ao texto clássico de Rui Barbosa, "A imprensa e o dever da verdade", além de homenageá-lo, abre diálogo com ele. Finalista do Prêmio Jabuti. • BUCCI, Eugênio. O Estado de Narciso: A comunicação pública a serviço da vaidade particular. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Resultado de sua tese de livre-docência, O Estado de Narciso reflete criticamente sobre o contexto da comunicação pública em nosso país. Finalista do Prêmio Jabuti. • BUCCI, Eugênio. A forma bruta dos protestos- Das manifestações de junho de 2013 à queda de Dilma Rousseff em 2016. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. Um ensaio com esforços de abstração para compreender de que modo a experiência do sensível define escolhas políticas e por que os protestos de rua se apresentam como peças de entretenimento. • BUCCI, Eugênio. Existe democracia sem verdade factual?. São Paulo: Editora Estação das Letras e Cores, 2019. Uma defesa da verdade dos fatos como base indispensável para o exercício da política e para a prática da democracia. Finalista do Prêmio Jabuti. • BUCCI, Eugênio. A Superindústria do Imaginário: como o capital transformou o olhar em trabalho e se apropriou de tudo que é visível. Belo Horizonte: Autêntica, 2021. Esse estudo, que se beneficiou de mais de vinte anos de pesquisas, mostra como o desejo, e não a necessidade, orienta a produção e o consumo no capitalismo. Finalista do Prêmio Jabuti. • BUCCI, Eugênio. Roberto Marinho. Coleção Perfis Brasileiros. São Paulo: Companhia das Letras, 2021. Um breve perfil do homem que definiu a fisionomia das comunicações e da televisão do nosso país ao longo do século XX • BUCCI, Eugênio. Incerteza, um ensaio - como pensamos a ideia que nos desorienta e orienta o mundo digital. Belo Horizonte: Autêntica, 2024. Um fio de pensamento para investigar a ideia que plantou seus pés na cibernética e mudou as feições da cultura de modo definitivo. Vencedor do Prêmio Jabuti 2024. Dois dos títulos em coautoria: • BUCCI. Eugênio; CHIARETTI, Marco; FIORJNI, Ana Maria. indicadores de calidad de las emissoras públicas: evaluación contemporanea. Revista Unesco: Série Debates CI, nº 1O, p. 11- 37, jan. 2012. ISSN 2176-3224. Além do espanhol, o texto foi publicado em inglês, português e francês. Link para a tradução em espanhol: https:/ /unesdoc. unesco.org/ark:/48223/pfü000216616 _spa. • BUCCI, Eugênio (org.). Uma escola de jornalismo para o futuro: Um legado de Roberto Civita para melhorar a imprensa no Brasil. São Paulo: ESPM, 2015. Algumas das participações em coletâneas organizadas por outros autores • BUCCI, Eugênio. "Álbum de família: meu pai, meus irmãos e o tempo". ln: MAMMI, Lorenzo; SCHWARCZ, Lilia Moritz (orgs.). Oito vezes fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 69-88. • BUCCI, Eugênio. "Lembranças videológicas de um brasileiro que gostava de novelas". ln: RINCÓN, Omar (org.). Zapping TV: el paisaje de la tele latina. Bogotá: Friedrich Ebert Stiftung (FES COMUNICACIÓN), 2013, p. 121-133. • BUCCI, Eugênio. "Violência na linguagem : a forma bruta dos protestos". ln: NOVAES, Adauto (org.). Mutações: Fontes passionais da violência. São Paulo: Edições Sesc SP, 2015. p. 409-438. Segundo lugar no Prêmio Jabuti. • BUCCJ, Eugênio. " Apresentação: Para não esquecer Watergate". ln: BERNSTEIN , Carl; WOODWARO, Bob. Todos os homens do presidente. São Paulo: Três Estrelas, 2014, p. 8-23 . • BUCCI, Eugênio. "Curso noturno". IN : MARANHÃO , Juliano de Souza Albuquerque ; BA RBOSA, Samuel Rodrigues (orgs.). O fim da dogmática jurídica? Estudos em homenagem ao Professor Tércio Sampaio Ferraz Junior. Belo Horizonte, São Paulo: D' Plácido, 2022 , p. 19-23. • BUCCI, Eugênio. UNS DA SJLVA, Carlos Eduardo . "Em busca de um perfil de Celso Lafer". ln: SOLON, Ari Marcelo; PERRONE-MOJSÉS, Cláudia; CUNHA BOJTEUX, Elza Antonia Pereira; MONACO , Gustavo Ferraz de Campos; RANIERJ, Nina (orgs.). Múltiplos olhares sobre o direito: homenagem aos 80 anos do professor emérito Celso Lafer. São Paulo: Editora Quartier Latin do Brasil, 2022, p. 73-86. 3) Alguns dos artigos publicados em revistas acadêmicas • BUCCI, Eugênio. " Le Brésil sous le signe de Globo". Revista Problemes d' Amérique Latine. La documentation Française, Paris, n. 43, p. 63-84, out./dez. 2001. • BUCCI, Eugênio. "Radiobrás: la empresa gubernamental de comunicación de Brasil". Revista latinoamericana de comunicación Chasqui, Quito, n. 93, p. 46-53, 2006. • BUCCI, Eugênio. "Seriam as fake news mais eficazes para campanhas de direita?". Revista Novos Olhares, 8(2), p. 21-29, 2019. Disponível em: https://doi.o rn/10 . l 1606/iss n.2238-7714 . no.2019 . 162062. • BUCCI, Eugênio. "Extrativismo do olhar, valor de gozo e palavras em refluxo". Revista Brasileira de Psicanálise, v. 53, p. 97-114, 2019. • BUCCI, Eugênio. " A humanidade encontra sua irrelevância". Revista Estudos Avançados, 34(99), p. 245-260, 2020. http://'vvww.revistas.us p.br/eav/articdl view/17338 4. • BUCCI, Eugênio. "Ciências da Comunicação contra a desinformação" . Revista Comunicação & Educação, 27(2), p. 5-19, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1 l6 06/issn.2316-9 1 25.v27i2p5-19. Breve histórico profissional. Na Editora Abril • Foi Diretor de Redação das revistas Set, Superinteressante e Quatro Rodas, além de Secretário Editorial. • Sobre seu papel como Secretário Editorial, sublinha quatro pontos: Ao lado de jornalistas como Thomás Souto Corrêa, Celso Nucci e Ricardo Setti, orientou e conduziu o planejamento editorial das revistas mensais da Editora. Liderou programas de capacitação profissional e desenvolvimento para jornalistas. Dirigiu os Serviços Editoriais da Abril (incluídos o departamento de documentação e os escritórios internacionais). Participou da direção do Curso Abril de Jornalismo (supervisionado pela Direção de Desenvolvimento Editorial, a cargo de Celso Nucci). Na Radiobrás Entre 2003 e 2007, foi Presidente da Radiobrás (empresa pública de comunicação e radiodifusão vinculada ao Governo Federal, que mais tarde se transformaria na EBC). Inovando as práticas da gestão pública federal, implementou o planejamento estratégico na empresa, envolvendo os cerca de 1.200 funcionários, com o apoio da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Chefiou diversas delegações internacionais (com representantes dos Três Poderes da República e acompanhadas por quadros do Itamaraty) para celebração de acordos com outros países. Renovou os quadros profissionais da organização, com a qualificação de equipes e a troca de cerca de 250 funcionários (sem aumentar o número de contratados). Concebeu e colocou em marcha técnicas avançadas de governança e adotei protocolos de controle de qualidade. o Sob sua orientação direta, as redações da empresa discutiram, formularam e adotaram novos parâmetros de conduta, sintetizadas no Manual de Jornalismo da Radiobrás (organizado pelo jornalista Celso Nucci e publicado pela Gráfica do Senado Federal, em 2006). Na ESPM • Entre 2011 e 2014, foi diretor do Curso de Pós-Graduação lato sensu em Jornalismo da ESPM "Jornalismo com Ênfase em Direção Editorial". O curso, com 360 horas de duração, foi oferecido em três anos consecutivos para jornalistas que ocupavam cargos de direção nas principais redações do país. Roberto Civita, o apoiador do projeto, foi o responsável pela minha contratação. Na USP • Ingressou na USP em 2008. Atualmente, é professor titular a Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), no Departamento de Informação e Cultura (CBD). Leciona, também, na graduação do Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE). Na mesma faculdade, é do quadro do programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCOM), onde orienta mestrados e doutorados. Desde 2022, é o titular da Superintendência de Comunicação Social da USP, cargo subordinado diretamente ao reitor da instituição (exerceu a mesma função entre 2015 e 2018). No Instituto de Estudos Avançados da USP, foi membro do Conselho Deliberativo e, mais tarde, ajudou a criar a Cátedra Oscar Sala, que coordenou por quatro anos (até 2023). Participações em Conselhos: Atuais • Membro do Conselho Editorial da revista Interesse Nacional, desde 2008. • Membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, desde 2023. (Esteve nesse mesmo Conselho entre 2007 e 2010.) • Membro do Conselho Deliberativo do Instituto Vladimir Herzog, desde 2020. • Membro do Conselho Administrativo Consultivo do Colégio Santa Cruz, desde 2019 . • Membro do Conselho Consultivo da Pública - Agência de Jornalismo Investigativo, desde 2017. • Membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), desde 2005. • Membro do Conselho Consultivo do Instituto Palavra Aberta, desde 2012. No passado recente • Membro do Conselho Editorial da revista Pesquisa Fapesp, de 2011 a 2020. • Membro do Conselho de Ética da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), de 2012 até 2020. • Membro do Conselho Consultivo da Fundação Osesp, de 2014 a 2021. • Membro do Conselho Científico-Cultural do Instituto de Estudos Avançados (ldEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de 2017 a 2021. • Secretário do Conselho Editorial da Revista de Jornalismo ESPM, edição brasileira da Columbia Joumalism Review, de 2012a2019. Alguns dos prêmios recebidos: • Em agosto de 2024, ganhei o Prêmio Jabuti Acadêmico (Eixo “Ciência e Cultura”, categoria “Comunicação e Educação”, com o livro Incerteza, um ensaio (Ed. Autêntica), publicado em 2023. • Cinco dos seus livros individuais foram finalistas do Prêmio Jabuti: Do B (Record, 2003), A imprensa e o dever da liberdade (Contexto, 2009), O Estado de Narciso (Companhia das Letras, 2015), Existe democracia sem verdade factual? (Estação das Letras e Cores, 2019) e A Superindústria do Imaginário (Autêntica, 2021). • Uma das obras coletivas das quais participou foi agraciada com o segundo lugar do Jabuti, na categoria Ciências Humanas, em 2016: NOVAES, Adauto (org.). Mutações: Fontes passionais da violência. São Paulo: Edições Sesc SP, 2015. (Nessa obra, entrou com o ensaio " Violência na linguagem: A forma bruta dos protestos", p. 409-438). • Recebeu o Prêmio Tese Destaque USP, conferido pela reitoria da USP, pela orientação do doutorado de Maíra Carneiro Bittencourt Maia, "O príncipe digital: estruturas de poder, liderança e hegemonia nas redes sociais", no PPGCOM, da ECA-USP, em 2017. • Ganhou o Prêmio Esso, em 20 13, na categoria "Melhor Contribuição à Imprensa", pela Revista de .Jornalismo ESPM (edição brasileira da Columbia Journalism Review), cujo projeto gráfico e editorial concebeu e da qual foi diretor de redação por vários anos. • Prêmio Excelência Jornalística 2011, conferido por La Sociedad Interamericana de Prensa, na categoria Opinião, ao seu artigo "O desejo de censura", publicado em O Estado de S. Paulo (31 jul. 20 J 1), e, no mesmo ano de 2011, o Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação, na categoria Liderança Emergente, outorgado pela Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação). • Recebeu a Ordem de Rio Branco, no grau comendador, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Palácio do Ytamaraty, Brasília, entregue em 2005, e o Medalhão Comemorativo ao Bicentenário de Nascimento do Duque de Caxias, concedido pelo Exército Brasileiro em 2003. • Entre 1994 e 1998, sob sua direção, a revista Superinteressante ganhou vários prêmios de jornalismo, com destaque para os de infografia, no Brasil e no exterior. Em sua administração, entre 2003 e 2007, a Radiobrás ganhou vários prêmios de jornalismo e de gestão. Eleito em 01 08 2024 voltar |
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